Ações para amenizar o sofrimento do homem do campo, em virtude da escassez de chuva na zona rural de Feira de Santana, têm sido executadas pela Secretaria Municipal de Agricultura e Recursos Hídricos (Seagri). Nesse sentido, produtores voltaram a se reunir com o secretário Ozeny Moraes na manhã desta terça-feira (11).
Ozeny Morares observa que durante o mês de abril, conforme a previsão da meteorologia, as chuvas serão abaixo da média. “A solução para amenizar a seca é levar água da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) para as comunidades mais atingidas. A situação é crítica e deve ser discutida”, afirma. Ele destaca que os distritos Governador João Durval Carneiro (antigo Ipuaçu), Bonfim de Feira e Jaguara são os mais prejudicados com a falta d’água.
O secretário lembra ainda das dificuldades de acesso às localidades encontradas pelos carros pipa. “O ideal é que abastecemos as cisternas em parceria com a Embasa. Temos que garantir água para consumo nessas comunidades”, diz. Atualmente existem 600 cisternas construídas na zona rural.
Com relação à distribuição de sementes de milho e feijão, adquiridas pelo Governo Municipal, ficou definida uma nova reunião para o dia 2 de maio, quando será avaliado se as condições climáticas já são favoráveis ao plantio. “Caso o clima não estava adequado ao plantio, essas sementes serão armazenadas em silos nas comunidades rurais para serem utilizadas no próximo ano”, assegura. Já a mecanização agrícola também será suspensa e os recursos serão disponibilizados para outras ações nas próprias comunidades.
Atualmente existem 13.322 agricultores cadastrados no programa de distribuição de sementes e aragem de terras promovido pela Prefeitura - Humildes e Jaíba (3.257), Matinha (2.221), Maria Quitéria (3.446), Jaguara (1.355), Bonfim de Feira (677), Ipuaçu (1.481) e Tiquaruçu (895). “Este é o maior Programa de Agricultura Familiar no Brasil”, destaca Ozeny Moraes.
Estiveram presentes na reunião representantes da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Associação de Desenvolvimento Sustentável e Solidário da Região Sisaleira (APAEB) e Conselho Regional de Arquitetura, Agronomia e Arquitetura (CREA).
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