Piso nacional também para docentes em início de carreira
Os professores da rede municipal de ensino vão ser beneficiados com um aumento de 15,73%, e dessa forma o Governo Municipal garante o pagamento do piso nacional de R$ 1.451,00 para os educadores em início de carreira. O aumento também é válido para todos os outros professores que já ganhavam acima do estabelecido legalmente pelo Governo Federal.
A decisão foi tomada na última rodada de negociação, na manhã desta terça-feira (3). A reunião contou com a presença de uma comissão representativa dos professores, do presidente da APLB-Sindicato, Germano Barreto, do secretário da Fazenda, Wagner Gonçalves, e do secretário de Comunicação, Fabrício Barreto.
O aumento será dado em três etapas; a primeira, em maio, quando os professores terão os salários reajustados em 6,5%; em setembro, 5%, e em dezembro, em 3,5%, perfazendo um salário final de R$ 1.452,00 para professores em início de carreira, superior ao piso nacional. O secretário da Fazenda, Wagner Gonçalves, explica que esta é a melhor e a mais viável opção para o município, que também possibilita o pagamento do piso salarial estabelecido pelo governo federal.
“Se a Administração concedesse este percentual de aumento numa única vez estaria ultrapassando o percentual máximo de 51,3%, permitido legalmente para gastos com despesa de pessoal, conforme delimita a lei de responsabilidade fiscal. Por isso mesmo, decidimos pelo aumento de 15,73%, sendo concedido em três etapas”, explica Wagner. De modo paulatino, o governo pode atender este percentual porque programa o reajuste de acordo com o incremento na receita do município.
De acordo com o líder do governo na Câmara de Vereadores, Maurício Carvalho, o aumento deve ser votado em regime de urgência, provavelmente amanhã (4). Em seguida, voltará para o Executivo para ser sancionado e publicado imediatamente. Por conta da lei eleitoral e do pleito deste ano, a administração tem até o dia 10 de abril para conceder qualquer tipo de reajuste aos funcionários públicos. Mesmo com o anúncio do governo, os professores ainda não decidiram pelo retorno às aulas.
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