Os trabalhos de conscientização para o combate à dengue estão sendo desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através da Divisão de Vigilância Epidemiológica (Viep), em vários bairros de Feira de Santana. Na manhã desta sexta-feira (30), a ação foi realizada no conjunto Feira VI, onde muitos casos da doença foram notificados este ano.
Com o apoio de um carro de som, a equipe de Educação em Saúde percorreu várias ruas do conjunto repassando à comunidade os principais cuidados que devem ser adotados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Os profissionais da Unidade de Saúde da Família (USF) do conjunto Feira VI, assim como os agentes comunitários de saúde e agentes de endemias, responsáveis pela cobertura da localidade, participaram da ação, abordando os moradores e distribuindo panfletos informativos.
A mobilização foi aprovada pela comunidade, que demonstrou preocupação com o assunto e aproveitou a oportunidade para apontar possíveis focos do mosquito, como fez a estudante Andreia Santana de Oliveira. “Moro próximo a uma lanchonete onde a caixa d’água não está devidamente tampada. Já orientei ao proprietário para tampá-la corretamente, mas ele nada faz. Estou ainda mais preocupada porque meu esposo começou hoje a apresentar os sintomas de dengue”, revelou. A estudante passou o endereço para equipe da Viep, que vai agendar a visita de um agente de endemias no local.
A mesma preocupação foi compartilhada pelo militar Roque Rabelo Moraes, morador do caminho 15. “Meu quintal está sempre limpo. Tento não deixar nenhuma tampinha sequer que possa acumular água, para evitar assim que o mosquito encontre uma nova moradia. Mas não adianta eu fazer minha parte se meu vizinho não fizer a sua, pois infelizmente o mosquito não escolhe a quem picar”, considerou.
Para a enfermeira da USF do Feira VI, Maria Simone do Reis, o trabalho de conscientização junto à comunidade é mais que necessária. “Nossa equipe está sempre atenta, abordando a dengue em várias ações realizadas pela unidade. Mas promover a conscientização e educação das pessoas é muito difícil, por mais que ressaltemos a importância da mudança de atitudes, de estarem vigilantes em suas próprias casas, muitas realmente preferem não colaborar, acreditando que o dever é somente do poder público. Por isso, ações como esta são fundamentais”, avaliou.
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