terça-feira, 20 de novembro de 2012

Disciplina sobre educação étnico-racial ainda não está nos currículos

Para cumprir a lei 10.639, de janeiro de 2003, que torna obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira nas escolas brasileiras, os professores reclamam que falta formação. E, sem conhecimento, não se sentem preparados para discutir o tema com os alunos, seja do ensino fundamental ou do ensino médio, onde a lei determina que o assunto seja abordado.




De acordo com as diretrizes curriculares para a educação étnico-racial, elaboradas pelo Conselho Nacional de Educação após a aprovação da lei, as universidades já deveriam incluir em diferentes disciplinas, para todos os cursos de graduação, conteúdos ligados à educação das relações étnico-raciais. No caso dos cursos que formam professores – pedagogia e licenciaturas – especialmente.

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A realidade, porém, é bastante diversa nas universidades. Elas não cumprem ainda, integralmente, as diretrizes definidas pelo CNE. O técnico em gestão educacional Antonio Gomes da Costa Neto fez um levantamento em todas as universidades federais para verificar se havia professores contratados para trabalhar o tema nos cursos de graduação e se a disciplina era oferecida.
A conclusão de Antonio é que a lei só é cumprida parcialmente. “Quando existe a disciplina, na maioria das instituições, ela tem caráter facultativo. Quando é obrigatória, é só para os cursos de pedagogia”, afirma. Com os resultados do levantamento, ele protocolou representação junto ao Ministério da Educação e o Ministério Público Federal para pedir “providências”.

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Além de pedir a obrigatoriedade da disciplina nos cursos de graduação – sob pena de suspensão de abertura de novos cursos nas universidades que descumprirem a determinação da lei –, a representação protocolada por Gomes e seu colegas autores do documento exige a inclusão do tema como critério para a avaliação dos cursos feita pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Autonomia

O Ministério da Educação acredita que as universidades têm papel fundamental para a aplicação da lei. Em nota enviada ao iG , a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC disse que as universidades precisam “cumprir seu papel e efetivar as ações indicadas no Plano Nacional de Implementação Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana”.

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Antonio Gomes acredita que as instituições usam a autonomia administrativa para não cumprir a lei. “O MEC pode e deve interferir”, diz. “As universidades publicam estudos, criticando os sistemas de ensino por não cumprirem a lei, mas elas também não o fazem. A omissão tem sido pior”, critica.
De acordo com o levantamento de Gomes, a Universidade Federal de Ouro Preto é a instituição que parece melhor abordar o tema em seus cursos de graduação. Várias disciplinas dos departamentos de História, Educação e Letras já trabalham o tema. As disciplinas de que tratam o assunto são obrigatórias para os cursos de Ciências Biológicas, Filosofia e História. Nos demais cursos de licenciatura, são optativas. Já a disciplina mais específica “Educação das Relações Étnico-Raciais” faz parte de uma matriz comum dos cursos que formam professores.
Algumas universidades, como as federais do Acre e do Amazonas, por exemplo, não oferecem a disciplina a nenhum curso, segundo Gomes.

IG

Fonte http://www.valtervieira.com.br

Morte de Jovem no HGCA gera protesto na Câmara Municipal

O caso da jovem de prenome Micaele, 17 anos, que morreu esta semana no Hospital Geral Clériston Andrade vítima de uma embolia pulmonar, foi motivo de protesto do vereador Lulinha, contra as condições de atendimento naquela unidade de saúde.




Seu discurso foi reproduzido no programa Sem Nome da Rádio Povo AM, que tem como apresentadores os radialistas Mário Cepulveda e Osvaldo Cruz, o lamento do vereador, gerou muita comoção e revolta pelos ouvintes, que concordavam com os comentários de que todos os deputados estaduais que se dizem representantes de Feira de Santana, que se envolvessem na questão da saúde e principalmente do hospital Clériston Andrade.
Segundo o vereador, ela aguardava no corredor do hospital há quatro dias para realização de exames de ecocardiograma, aparelho este que a unidade não dispunha. Lulinha disse que a jovem necessitava fazer um procedimento cirúrgico no femo, urgentemente, devido a um acidente de motocicleta sofrido no distrito de Maria Quitéria.
“Quando tomei conhecimento do caso, solicitei imediatamente o auxílio de um amigo médico para ajudá-la. Ao deparar-se com o quadro de Micaele, ele solicitou que outro médico do hospital realizasse alguns exames, constatando a necessidade de interná-la em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI)”, relata.
Após conseguir uma vaga na UTI do hospital, a jovem precisou fazer um ecocardiograma. Procedimento este que o hospital não realizava porque não dispunha do aparelho: “Imediatamente, este médico que é meu amigo, utilizou o seu ecocardiagrama móvel para realizar o exame da paciente. Porém recebemos a informação de que apesar de todo o nosso esforço, a ela veio a óbito”.
Na semana passada, o vereador Lulinha denunciou na tribuna da Casa que Micaele perecia em busca de atendimento no hospital Clériston Andrade. Para o vereador, a falta deste aparelho na unidade hospitalar resultou na morte de Micaele. “Será que se esta jovem tivesse recebido o tratamento adequado teria morrido?”, questiona.

Fonte http://www.rotadainformacao.com.br/?p=12988

Vereador destaca papel dos profissionais de imprensa na cobertura dos trabalhos legislativos

O vereador Reinaldo Miranda – Ronny (foto), em pronunciamento nesta segunda-feira (19), na tribuna da Câmara, teceu elogios aos profissionais e empresas de comunicação que vão receber o Troféu Jornalista Arnold Silva 2012, em solenidade prevista para o dia 6 de dezembro.

Vereador destaca papel dos profissionais de imprensa na cobertura dos trabalhos legislativos (19.11.2012)


Ele lamentou por não ter participado da sessão ordinária da última quarta-feira que escolheu os destaques da imprensa que atuam na cobertura do Poder Legislativo, mas afirmou estar feliz com os nomes que foram escolhidos por seus pares.
Vão receber, este ano, o Troféu Jornalista Arnold Silva, no segmento veículos de comunicação, o jornal Folha do Estado, a Rádio Sociedade, a TV Câmara e o blog Bahia na Política. Entre os profissionais, os escolhidos foram os repórteres Kamilla Medeiros, Fátima Brandão, Osvaldo Cruz e Florêncio Mattos.
Ronny salientou que o profissional de imprensa é uma peça fundamental para a eleição de vereador, por exemplo. Ele afirmou que, através do acompanhamento jornalístico, a sociedade é informada de tudo o que se passa no Legislativo feirense. “Se não fosse a imprensa nós não tínhamos como levar ao conhecimento dos munícipes as nossas ações e o dia a dia desta Casa”, disse.
Na oportunidade, o vereador destacou as transmissões das sessões por meio da TV Câmara. “Eu estava viajando e pude acompanhar as sessões legislativas através da internet. É algo magnífico, que me deixa satisfeito ao saber que a nossa cidade já dispõe de uma tecnologia dessa”, pontuou.

Fonte http://www.camarafeiradesantana.ba.gov.br

Realização de cirurgia bariátrica pelo SUS no município volta a ser alvo de cobrança por vereador

A realização de cirurgia bariátrica (redução de estômago), no município, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), foi mais uma vez defendida na Câmara pelo vereador David Neto (foto).

Realização de cirurgia bariátrica pelo SUS no município volta a ser alvo de cobrança por vereador (19.11.2012)


Ele lembra que em Feira de Santana muitas pessoas têm complicações orgânicas devido à obesidade. Em sua opinião, o Hospital Dom Pedro de Alcântara possui condições apropriadas, sobretudo equipe médica habilitada para realização desse procedimento cirúrgico.
"Aqui foi dito pelo vereador Angelo que a Secretaria de Saúde tem uma arrecadação de R$ 180 milhões por ano. A Secretaria recebe, mensalmente, cerca de R$ 15 milhões para serem aplicados dentro da rede de saúde pública daqui", salientou.
O vereador também argumentou que o tratamento da obesidade pelo SUS pode ajudar a reduzir os custos com a saúde pública.
Na sequência, o vereador afirmou que existe uma burocracia muito grande para marcação e realização de cirurgia bariátrica no Hospital Roberto Santos. “Se a pessoa necessitar desse procedimento cirúrgico leva um ou dois anos na fila de espera”.
Em consonância com o discurso de David, o vereador Justiniano França disse que a obesidade tem que ser tratada como questão de saúde pública. Para ele, o poder público, de imediato, deveria cadastrar pessoas obesas na Bahia e fazer um mutirão de cirurgia bariátrica.

Vítima fatal

Na oportunidade, o vereador David Neto citou o caso de Wellington Cortes Conceição, 33, morto por embolia pulmonar na última quinta-feira (15), no Hospital Roberto Santos. Ele tinha 220 kg e começaria tratamento contra obesidade.
Wellington estava internado na unidade desde a terça-feira (13), após sofrer uma queda em sua casa, no município de Amélia Rodrigues. Homens do Corpo de Bombeiros de Feira de Santana usou um guincho para retirá-lo da sua residência devido à dificuldade de locomoção.
“Este rapaz passou muito tempo dentro de sua casa necessitando de auxílio, no entanto, só depois que ele quebrou a perna é que tiveram a iniciativa de levá-lo ao HGE, em Salvador, e, posteriormente, para o Hospital Roberto Santos, onde veio a óbito”, lamentou.

Fonte http://www.camarafeiradesantana.ba.gov.br