Ele lembra que em Feira de Santana muitas pessoas têm complicações orgânicas devido à obesidade. Em sua opinião, o Hospital Dom Pedro de Alcântara possui condições apropriadas, sobretudo equipe médica habilitada para realização desse procedimento cirúrgico.
"Aqui foi dito pelo vereador Angelo que a Secretaria de Saúde tem uma arrecadação de R$ 180 milhões por ano. A Secretaria recebe, mensalmente, cerca de R$ 15 milhões para serem aplicados dentro da rede de saúde pública daqui", salientou.
O vereador também argumentou que o tratamento da obesidade pelo SUS pode ajudar a reduzir os custos com a saúde pública.
Na sequência, o vereador afirmou que existe uma burocracia muito grande para marcação e realização de cirurgia bariátrica no Hospital Roberto Santos. “Se a pessoa necessitar desse procedimento cirúrgico leva um ou dois anos na fila de espera”.
Em consonância com o discurso de David, o vereador Justiniano França disse que a obesidade tem que ser tratada como questão de saúde pública. Para ele, o poder público, de imediato, deveria cadastrar pessoas obesas na Bahia e fazer um mutirão de cirurgia bariátrica.
Vítima fatal
Na oportunidade, o vereador David Neto citou o caso de Wellington Cortes Conceição, 33, morto por embolia pulmonar na última quinta-feira (15), no Hospital Roberto Santos. Ele tinha 220 kg e começaria tratamento contra obesidade.
Wellington estava internado na unidade desde a terça-feira (13), após sofrer uma queda em sua casa, no município de Amélia Rodrigues. Homens do Corpo de Bombeiros de Feira de Santana usou um guincho para retirá-lo da sua residência devido à dificuldade de locomoção.
“Este rapaz passou muito tempo dentro de sua casa necessitando de auxílio, no entanto, só depois que ele quebrou a perna é que tiveram a iniciativa de levá-lo ao HGE, em Salvador, e, posteriormente, para o Hospital Roberto Santos, onde veio a óbito”, lamentou.
Fonte http://www.camarafeiradesantana.ba.gov.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário