A família da professora Regiana da Silva Barbosa, 38, tem um desafio de vida ou morte: conseguir transferir a paciente, já diagnosticada com meningite C e em estado grave, do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) para o Hospital Couto Maia em Salvador.
A bactéria meningococo foi detectada na paciente na noite do último sábado (3), após Regiana dar entrada na unidade hospitalar. Antes, segundo relata Flayte Barbosa Ferreira, 32, sobrinha do esposo da enferma, a professora foi atendida na sexta-feira (2) na Políclinica do bairro Parque Ipê, com muitas dores de cabeça, um dos sintomas da doença, foi medicada e retornou a residência, no distrito de Maria Quitéria e não apresentou sinais de melhoras.
Após dois dias no HGCA, Flayte relata o estado de saúde da tia. “Ela continua no Hospital, não foi transferida, está em coma, não fala, não se mexe e respira com a ajuda de aparelhos. Não sei se vale mais a pena ser transferida e não vejo uma preocupação com a vida dela”, disse a parente.
Outro reclame dos familiares é que a paciente não foi isolada em um leito do Hospital. Regiane encontra-se na Sala Vermelha, junto com outros pacientes internados, enquanto aguarda a avaliação de um infectologista. “Já teve muita gente em contato ela, que deveria estar isolada”, afirmou Flayte. De acordo com a mesma, uma equipe da Secretaria de Saúde (Sesab), esteve no distrito de Maria Quitéria, para medicar as pessoas que mantiveram contato com Regiana.
A assessoria de comunicação do HGCA enviou nota a redação do portal de notícias Bom Dia FEIRA e informou que foram tomadas todas as providências com a profilaxia aos que tiveram contato com a paciente. Segundo a unidade de saúde, o profissional para avaliar a paciente já foi solicitado.
Nota de Esclarecimento
Em reposta a denúncia em que familiares relatam sobre a “demora na transferência e avaliação da infectologista para a paciente R.S.B”, faz-se necessário informar que a paciente deu entrada nesta unidade hospitalar no dia 02/11/2012 com suspeita diagnóstica de meningite, sendo adotadas todas ações de acordo com critérios técnicos e protocolos do Ministério da Saúde.
No momento, a paciente encontra-se estabilizada, aguardando regulação para hospital de referência em Salvador. Ressaltamos ainda, que foram tomadas todas as providências com a profilaxia aos que tiveram contato com a paciente.
Quanto à avaliação com o infectologista a unidade aguarda avaliação do profissional já solicitado.
ASCOM-HGCA
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