Seu discurso foi reproduzido no programa Sem Nome da Rádio Povo AM, que tem como apresentadores os radialistas Mário Cepulveda e Osvaldo Cruz, o lamento do vereador, gerou muita comoção e revolta pelos ouvintes, que concordavam com os comentários de que todos os deputados estaduais que se dizem representantes de Feira de Santana, que se envolvessem na questão da saúde e principalmente do hospital Clériston Andrade.
Segundo o vereador, ela aguardava no corredor do hospital há quatro dias para realização de exames de ecocardiograma, aparelho este que a unidade não dispunha. Lulinha disse que a jovem necessitava fazer um procedimento cirúrgico no femo, urgentemente, devido a um acidente de motocicleta sofrido no distrito de Maria Quitéria.
“Quando tomei conhecimento do caso, solicitei imediatamente o auxílio de um amigo médico para ajudá-la. Ao deparar-se com o quadro de Micaele, ele solicitou que outro médico do hospital realizasse alguns exames, constatando a necessidade de interná-la em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI)”, relata.
Após conseguir uma vaga na UTI do hospital, a jovem precisou fazer um ecocardiograma. Procedimento este que o hospital não realizava porque não dispunha do aparelho: “Imediatamente, este médico que é meu amigo, utilizou o seu ecocardiagrama móvel para realizar o exame da paciente. Porém recebemos a informação de que apesar de todo o nosso esforço, a ela veio a óbito”.
Na semana passada, o vereador Lulinha denunciou na tribuna da Casa que Micaele perecia em busca de atendimento no hospital Clériston Andrade. Para o vereador, a falta deste aparelho na unidade hospitalar resultou na morte de Micaele. “Será que se esta jovem tivesse recebido o tratamento adequado teria morrido?”, questiona.
Fonte http://www.rotadainformacao.com.br/?p=12988
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