O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Marcelo Nilo (PDT), acusa professores de agredirem verbalmente e fisicamente deputados durante a ocupação na sede do órgão.
"Vou chamar a APLB (sindicato da categoria) para conversar e se eles continuarem ofendendo os deputados e atrapalhando o trabalho na Assembleia, vão ter que sair", disse, nesta quarta-feira (13), Marcelo Nilo.
O deputado ameaça solicitar apoio da Polícia Militar (PM) para retirar os docentes da casa legislativa caso os manifestantes, que estão em greve há 64 dias, mantenham as ofensas e se recusem a deixar a sede da Assembleia. O parlamentar já tinha antecipado essa decisão em entrevista ao portal de notícias Bom Dia FEIRA.
"Tudo tem limite. Eles perderam o controle totalmente, até agrediram fisicamente o deputado Sargento Isidoro. Os funcionários reclamam que não conseguem trabalhar. Eles vão ter que entrar em acordo. Se pararem de ofender, podem continuar (na Assembleia)", disse.
O coordenador da APLB, Rui Oliveira, disse que não tem conhecimento das agressões. "Eu ainda não fui chamado, mas estou disposto a conversar. Não tenho conhecimento (das agressões). Os professores não agridem ninguém, mas posso fazer uma reunião com os docentes que ficam na Assembleia para falar com eles".
Os professores que estão acampados na Assembleia estão na expectativa de uma possível expulsão da categoria do local. De acordo com eles, policiais militares que trabalham na Casa estão rodando a área ocupada pelos docentes. Eles também alegam que cortaram o ar condicionado e a televisão do espaço utilizado por eles.
Com informações do A TARDE Online.
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