O Partido Democrático Trabalhista (PDT) foi a primeira sigla com prefeiturável a realizar convenção no município e lançar o nome do atual prefeito Tarcízio Pimenta como candidato da legenda nas eleições municipais.
No ato político, que ocorreu na tarde deste domingo (10) em uma casa de show na Avenida Maria Quitéria foram apresentados os primeiros partidos que já integram a chapa majoritária encabeçada pelo PDT, que são o Partido da República (PR), o Partido Trabalhista Cristão (PTC) e o Partido Republicano Brasileiro (PRB).
A convenção contou com a presença dos deputados federais Marcio Marinho (PRB-BA) e Fernando Torres (PSD-BA), os deputados estaduais José de Arimateia (PRB), Graça Pimenta (PR) e Marcelo Nilo (PDT), presidente da Casa legislativa, assim como líderes partidários, como Alexandre Brust, presidente da executiva estadual pedetista e o ex-ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, presidente nacional do PDT.
Em seu discurso, o candidato à reeleição, Tarcízio Pimenta, deu algumas pistas do que será explorado na campanha eleitoral. Pimenta evitou comparações com a gestão o ex-prefeito José Ronaldo (DEM). O alcaide defendeu que teve um ano e meio de governo, tempo que coincide com a ruptura do prefeito com Ronaldo, principal articulador da eleição de Tarcízio em 2008. “Vamos nos entrincheirar e ir para luta com o PDT e partidos coligados. Há pessoas que acham que fazer política é ser dono de tudo. Eu quero dividir, essa foi a largada da campanha, agora é tentar agrupar com outros partidos”, atacou o prefeito, que espera anunciar o vice da chapa até o dia 30 de junho.
O candidato também comentou a presença do deputado Fernando Torres, que na ocasião disse que ainda não decidiu o comportamento do PSD para as eleições e que até cogita em ser candidato a prefeito. “A presença dele mostra que tem admiração e aproximação conosco. A decisão, seja qual for, vou respeitar”, disse.
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi lembrou que embora o partido integrando a base do governo petista, em âmbito nacional, as eleições municipais respeitam demandas políticas locais, mesmo disputando contra candidaturas do PT, que é o caso de Feira. “Temos alianças com o PT em várias cidades, é necessário ouvir a realidade e refleti-la, não adianta impor de cima”, comentou.
Alexandre Brust disse que o partido terá plenos poderes para escolher a nome a vice entre os partidos da coligação, sem interferência da executiva estadual. “Essa é uma questão municipal e eles sabem qual será a melhor proposta”, observou.
O PDT também realizou a convenção estadual na manhã deste domingo. Em Salvador, Brust explicou que o partido definiu por disputar as eleições majoritárias, mas ainda espera uma indicação a vice na chapa encabeçada pelo PT. Sobre uma possível coligação com o candidato ACM Neto (DEM), o presidente estadual comentou. “Em política nada se descarta”.
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