Os professores da rede estadual de ensino da Bahia, em greve há 99 dias, elaboraram um novo documento com propostas da categoria que deve ser entregue ao governo para que a greve acabe.
Os itens do documento foram discutidos e aprovados em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (18), na sede da Assembleia Legislativa da Bahia, no Centro Administrativo (CAB).
Rui Oliveira, coordenador geral do sindicato, disse que os professores pedem reintegração dos demitidos durante a greve, o reajuste de 22% ainda este ano, não punição dos grevistas e devolução dos salários cortados. Foi acrescentado ao documento o pedido de criação de uma comissão paritária formada por membros da Secretaria de Educação do Estado e da APLB para reestruturar o plano de carreira dos professores. A decisão é continuar a greve por tempo indeterminado. Na sexta-feira (20), haverá uma nova assembleia.
Segundo Rui Oliveira, representantes do movimento vão entregar o documento ao Ministério Público Estadual (MP-BA). O órgão já divulgou que não vai mais intermediar a negociação entre trabalhadores e Governo do Estado. Por meio da assessoria, o MP-BA afirmou nesta manhã que receberá o documento "assim como recebe de qualquer outro cidadão". O órgão deverá analisar para onde o documento será enviado.
MP e TJ abandonam negociações - O Ministério Público do Estado da Bahia juntamente com o Tribunal de Justiça do Estado anunciaram através de nota oficial na noite de segunda-feira (16) que deixam de participar da negociação entre professores grevistas e Governo do Estado para o fim da greve do professores da rede estadual de ensino, que estão parados há 98 dias.
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