quinta-feira, 19 de julho de 2012

Após MP abandonar negociações, grevistas elaboram nova proposta


Os professores da rede estadual de ensino da Bahia, em greve há 99 dias, elaboraram um novo documento com propostas da categoria que deve ser entregue ao governo para que a greve acabe. 
Os itens do documento foram discutidos e aprovados em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (18), na sede da Assembleia Legislativa da Bahia, no Centro Administrativo (CAB).
 
Rui Oliveira, coordenador geral do sindicato, disse que os professores pedem reintegração dos demitidos durante a greve, o reajuste de 22% ainda este ano, não punição dos grevistas e devolução dos salários cortados. Foi acrescentado ao documento o pedido de criação de uma comissão paritária formada por membros da Secretaria de Educação do Estado e da APLB para reestruturar o plano de carreira dos professores. A decisão é continuar a greve por tempo indeterminado. Na sexta-feira (20), haverá uma nova assembleia.
 
Segundo Rui Oliveira, representantes do movimento vão entregar o documento ao Ministério Público Estadual (MP-BA). O órgão já divulgou que não vai mais intermediar a negociação entre trabalhadores e Governo do Estado. Por meio da assessoria, o MP-BA afirmou nesta manhã que receberá o documento "assim como recebe de qualquer outro cidadão". O órgão deverá analisar para onde o documento será enviado.
 
MP e TJ abandonam negociações - O Ministério Público do Estado da Bahia juntamente com o Tribunal de Justiça do Estado anunciaram através de nota oficial na noite de segunda-feira (16) que deixam de participar da negociação entre professores grevistas e Governo do Estado para o fim da greve do professores da rede estadual de ensino, que estão parados há 98 dias.

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