Daniela Cardoso
Rodoviários e empresários não entraram em acordo e a greve dotransporte intermunicipal foi iniciada a partir da meia noite destaquarta-feira (23). A categoria reivindica 13,80% de reajuste,enquanto os empresários das empresas de ônibus ofereceram oreajuste de 4,88%.
Na manhã de hoje o sindicato fez uma manifestação em frentea empresa de ônibus Santana, de onde os veículos não saíram. Opresidente do sindicato dos rodoviários de Feira de Santana, AlbertoNery, afirmou que a paralisação é por tempo indeterminado e que ojulgamento da greve está marcado para a próxima segunda-feira(28) às 10 horas.
Além dos ônibus da empresa Santana, os ônibus das empresas Águia Branca, São Luis, Camurugipe, além de outras empresas que passam pela cidade, não estão circulando, segundo informou AlbertoNery. Com a paralisação dos ônibus, muitas pessoas que necessitam viajar para Salvador, por exemplo, estão optando pelo transporte alternativo. Os motoristas de transportes clandestinos tambémestão aproveitando a oportunidade e mesmo sabendo da falta de segurança, muitas pessoas estão utilizando o serviço irregular.
“Estamos há mais de 45 dias na mesa de negociação tentando construir uma proposta que fosse benéfica para a classe trabalhadora, mas os representantes das empresas intermunicipais edas empresas urbanas de Salvador vão a mesa de negociação apenas debochar dos trabalhadores”, afirmou.
O presidente do sindicato informou que uma proposta foi apresentada pelo Ministério Público, mas os patrões rejeitaram a proposta, o que levou ao início da greve. O transporte urbano de Feira de Santana não aderiu a greve, apenas o de Salvador.
“Em Feira de Santana o transporte urbano fez negociações e conseguiu avanços. Conseguimos um reajuste para os motoristas de 14%, um reajuste no plano de saúde de 20%, além de outros benefícios como reajuste no tíquete alimentação de 15%”, informou.
Frota mínima de 40%
Sobre a decisão da justiça que determina a manutenção da frota mínima de ônibus de 40%, Alberto Nery afirmouque o sindicato não foi notificado e por isso não vai atender a notificação. “Por enquanto isso não é oficial e apartir do momento que fomos notificados iremos atender a determinação”, afirmou.
Em toda Bahia cerca de 25 mil trabalhadores estão parados.
As informações e fotos são do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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