quarta-feira, 16 de maio de 2012

Diferença de salário entre homens e mulheres cresceu em 2010, diz IBGE


Salário médio pago pelas empresas e organizações foi de R$ 1,65 mil. Total de salários pagos pelas empresas somou R$ 566 bilhões no ano.




Acorda Cidade

A diferença entre os salários pagos a homens e mulheres cresceu em 2010, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2009, os salários dos homens eram 24,1% acima do das mulheres. No ano seguinte, essa diferença alcançou 25%.
Em 2010, segundo o IBGE, as mulheres receberam, em média, 2,8 salários mínimos, enquanto a remuneração dos homens foi de 3,5 salários. No mesmo ano, 57,9% do pessoal assalariado ocupado eram homens, enquanto as mulheres representavam 42,1% do total.
O salário médio pago pelas empresas e outras organizações foi de R$ 1.650,30, uma alta de apenas 0,6% na comparação com o ano anterior. A maior remuneração média foi paga pelo setor de eletricidade e gás, de R$ 5.125,90, enquanto a menor foi registrada em alojamento e remuneração, de R$ 779,58.
Também em 2010, o total de salários pagos pelas empresas brasileiras alcançou R$ 566 bilhões. A maior parte foi paga pelas grandes empresas (R$ 328,5 bilhões), enquanto as médias desembolsaram R$ 95 bilhões; as pequenas, R$ 92,8 bilhões; e as microempresas, R$ 50 bilhões.
Apesar da menor participação em salários, as microempresas representavam 88,5% do total de 4,6 milhões de empresas do país. Outras 9,9% eram empresas pequenas, 1,3% eram médias e 0,3% eram grandes.
De 2007 e 2010, o número de empresas no país aumentou em 17,3%; o pessoal ocupado total, 20,0%; o pessoal ocupado assalariado, 21,6%; e os salários e outras remunerações, 53,7%. Essa alta levou o total de empresas e outras organizações formais ativas a 5,1 milhões, que ocupavam 49,7 milhões de pessoas, sendo 43,0 milhões (86,4%) como pessoal ocupado assalariado e 6,7 milhões (13,6%) na condição de sócio ou proprietário.
“Os órgãos da administração pública, apesar de representarem somente 0,4% das organizações, absorveram 18,6% do pessoal ocupado total, 21,5% do pessoal ocupado assalariado e pagaram 31,3% dos salários e outras remunerações”, aponta o IBGE no estudo. Já as entidades sem fins lucrativos, com 9,9% das organizações, foram responsáveis por 6,4% do pessoal ocupado total, 6,7% do pessoal ocupado assalariado e 6,4% dos salários pagos no ano. 

As informações são do G1.

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