quinta-feira, 17 de maio de 2012

Falta de segurança em Feira de Santana afeta também a educação




A falta de segurança pública em Feira de Santana é cada dia mais assustadora. Mortes violentas e roubos são acontecimentos corriqueiros no município. E até a educação já sofre as consequências da falta de ações políticas concretas de combate ao crime. Após ser assaltada pela quarta vez este ano, a Escola Municipal Maria da Glória Carvalho Bahia suspendeu as aulas, nesta quarta-feira (16).
“Já ultrapassamos o absurdo da falta de segurança e não vemos investimento sério para mudar esse quadro não apenas de Feira de Santana, mas de toda a Bahia. O que ainda é preciso acontecer para que o governo do Estado tome providências?”, questiona o deputado estadual Carlos Geilson (PTN).
Apesar da escola pertencer ao município, o parlamentar lembra que a segurança pública é de responsabilidade principal do Estado. “A questão maior não é a Prefeitura disponibilizar um vigia 24 horas para a escola – o que a Secretaria de Educação alega não ter condições de fazer -, mas o ponto inaceitável em que chegamos: crianças estão sem aulas por conta da violência em nossa cidade e o Estado não pode ficar indiferente a situações como essa”, frisa Geilson.
O deputado afirma ainda que o problema da falta de segurança é estrutural e todas as vertentes devem ser consideradas. “O investimento sem duvida é alto e os resultados maiores vêm em longo prazo, mas é preciso que haja medidas. Oferecer boas condições de trabalho aos policiais e aumentar o efetivo, paralelo a campanhas contra a violência e educação de qualidade são algumas das ações indispensáveis, que já não podem ser substituídas pela justificativa de que falta dinheiro. Por trás disso tudo, ao que parece, falta também vontade”, pontua.

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