Acorda Cidade
A Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil vai elaborar um Plano Municipal de Defesa Civil para assistência em casos de enchentes, seca e acidentes envolvendo produtos químicos. A previsão do coordenador do órgão, Jorge Prudente, é que o material seja concluído dentro de até cinco meses para que os órgãos responsáveis adotem as medidas necessárias. O assunto foi discutido durante a reunião da sub -comissão do Conselho de Proteção e Defesa Civil, nesta terça-feira (22), no Museu Parque do Saber Dival da Silva Pitombo.
No que se refere às enchentes, Prudente diz que a comissão está estudando os pontos de alagamento nas zonas urbana e rural para encontrar soluções. No conjunto Feira X e em todos os outros rios da cidade, por exemplo, ele afirma que a solução é canalizar todos os rios a céu aberto. “Existem recursos do Ministério da Integração Nacional para isso. Então, nós temos que fazer os projetos de engenharia e dar entrada no ministério para solucionar o problema das enchentes”, ressalta o coordenador.
Quanto à questão da seca, a comissão responsável está realizando estudos com a Secretaria Municipal de Agricultura e Recursos Hídricos e Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) para elaborar projetos. Depois disso, será cobrada maior presença da Embasa na zona rural, para melhorar o sistema de distribuição de água.
“O risco petroquímico ninguém vê. Hoje nós estamos com uma circulação diária de mais de 300 caminhões transportando produtos químicos e passando pelo anel viário de Feira de Santana. Então, estamos estudando a possibilidade de manter uma velocidade reduzida em todo o contorno, e preparar a comunidade para casos de acidentes”, disse o coordenador.
Segundo Sérgio Aras, participante da comissão de produtos químicos e coordenador da comissão de enchentes, o município está realizando um planejamento para a sinalização das vias, indicando que os veículos que precisam transitar na zona urbana devem estar licenciados na Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Semmam). “Feira de Santana e Vitória da Conquista são as únicas cidades do nordeste que têm o regulamento municipal no Código do Meio Ambiente”, pontua. (Secom)
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