Dez escolas municipais vão participar do projeto Ações de Formação Docente e Uso das Tecnologias, desenvolvido pelo Departamento de Educação da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Gestores dessas escolas estão conhecendo a estrutura e os benefícios do projeto que vai começar a ser executado nos próximos dias.
O uso das tecnologias em sala de aula é cada vez mais um tema de interesse para a educação. A professora Solange Mary Santos, do Departamento de Educação da UEFS, destaca a importância das escolas promoveram não apenas a utilização, mas também o acesso às ferramentas tecnológicas.
“Vivemos numa sociedade tecnológica em que a mídia eletrônica, digital e impressa tem cada vez mais um espaço forte nas nossas vidas. Essas inovações estão acontecendo em todas as áreas do conhecimento e a escola precisa também acompanhá-la. Até mesmo porque os alunos, independente da oferta da escola, já utilizam todas essas ferramentas”, avalia a professora.
O projeto pretende então promover o interesse do professor em inserir nas suas atividades alguns dos principais recursos tecnológicos já disponíveis na escola, como é o caso do computador em muitas unidades de ensino. Para alcançar tal objetivo, a iniciativa da UEFS fomenta e promove ações de formação continuada para os professores, abordando a concepção da tecnologia da informação e da comunicação na prática docente.
Os profissionais das escolas envolvidas vão ser inseridos em uma série de ações de formação, justamente para qualificá-los e habilitá-los a trabalhar com o conhecimento na prática cotidiana. Serão oferecidos workshops, oficinas, palestras, sempre integrando as concepções teórica e prática, sobretudo a sugestão de atividades vinculadas à área do conhecimento de cada professor. “O mais importante nessa etapa será discutir e refletir sobre o próprio conhecimento e também buscar a inserção dessas ferramentas novas”, atesta a professora Solange.
O projeto Ações de Formação Docente e Uso das Tecnologias tem dois desafios interessantes: o primeiro é orientar o uso das tecnologias, aproveitando o engajamento das crianças e adolescentes. “De qualquer forma, os estudantes estão totalmente engajados e quando não têm o acesso à informação sobre o que essas ferramentas representam,podem utilizá-las tanto para o bem como para o mal”, argumenta Solange.
O segundo desafio é considerado também um objetivo do projeto: melhorar o índice Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) dessas escolas envolvidas. Por isso mesmo, foram escolhidas três unidades de ensino cujo índice está abaixo do esperado pelo Ideb e outras três que já atingiram o índice. O projeto durará aproximadamente um ano e meio.
Seis escolas foram convidadas pela Secretaria Municipal de Educação a participar da iniciativa, no entanto, além dessas, outras quatro estão interessadas e podem ser incluídas pela UEFS. São elas: Antonio Brandão, Jonathas Teles de Carvalho, Ana Brandoa, Otaviano Campos, Maria Antonia da Costa, José Raimundo, José Tavares Carneiro, Monteiro Lobato, Elizabeth Jonhson e Antonio Alves Lopes.
As instituições envolvidas na iniciativa são a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), a UFBa, a Secretaria Municipal de Educação, além da própria UEFS.
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