quinta-feira, 24 de maio de 2012

Pais reclamam de demora de atendimento no Hospital Estadual da Criança

A diretora técnica da unidade, Edilma Reis, informou que a equipe médica estava voltada nesta terça-feira para o atendimento simultâneo de duas crianças que tiveram parada cardíaca.



Andréa Trindade

Diversos pais passaram horas esperando atendimento para seus filhos nesta quarta-feira (23) no Hospital Estadual da Criança (HEC), em Feira de Santana.
 A maioria reclama de falta de atendimento e demora. Segundo um dos pais, quando chegaram ao hospital, as crianças apenas receberam umas pulseirinhas com cores que indicam a gravidade do estado de saúde. 
 Givaldo Oliveira  levou o filho recém-nascido e estava muito preocupado com a demora pelo atendimento.
 “Meu filho está urinando sangue e ninguém atende. Colocaram uma pulseirinha e disseram que só iriam atender às 18h”, contou o pai, que chegou ao hospital, pela manhã.
 Ana Clara da Silva disse que levou o filho com diarreia e vômito duas vezes e também não conseguiu atendimento.


A diretora técnica da unidade, Edilma Reis, informou que a equipe médica estava voltada nesta terça-feira para o atendimento simultâneo de duas crianças que tiveram parada cardíaca.
 “Não existe essa falta de atendimento. Chegaram essas duas crianças em estado grave no hospital e a  equipe médica teve que parar para dar assistência. Temos três médicos plantonistas, além das equipes de diaristas que ficam o dia todo dando assistência”, explicou a médica. 
 Edilma informou também que as 12 crianças com pulseirinhas azuis que estavam na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) são de casos ambulatoriais.
 “São crianças que não tem urgência nenhuma e podem aguardar o atendimento ou procurar as  policlínicas da cidade  porque não têm o perfil para atendimento no hospital, que é voltado para casos graves”, afirmou Edilma ressaltando que o Hospital Estadual da Criança é uma unidade para atendimento de média e alta complexidade.
 Quanto às informações de atendimento à noite, a diretora disse que desconhece esse fato e que o histórico de demora para atendimento no hospital não passa de uma hora.

Fotos e informações do repórter Ed Santos do programa Acorda Cidade.


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